Solte.

Já ouvi falar sobre a distância!

Mas, eu desconheço o seu tamanho.

Pois o seu corpo é minha liberdade

E o primórdio do déjà-vu.

'Nasci pra te amar e serei párvulo!'

Mesmo que meu espírito sangre

Sobre os agouros da surda morte,

Entre os cantos do inferno maldito.

Mulher que palra com minha solidão'

Tateie minha língua com teus beijos

E não a solte, por nenhuma ocasião.

Por vultos as flores, tece a vida

Para a pureza dum tempo sofrido

Esculpindo os sonhos como perdão.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/09/2017
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