Poema de Amor
Esse é o poema de um amor
Compulsivo e cotidiano
Arrebatado e heróico em sua rotina
Folhetim que inova a cada capítulo
Um amorzinho besta
Pobre sem ser mesquinho
Concreto sem ser desiludido
Paciente sem ser conformado
Esse não é um amor que foge
Para o sonho, para a loucura, para a mentira
Mas que dorme e acorda, dorme e acorda…
Crescendo...
Com o fermento de um formigueiro
Esse é o poema de um amor discreto
Sóbrio
Mas que merece o nome que tem
Eu te amo
Do tamanho de toda a estupidez do Mundo