Poema de Amor

Esse é o poema de um amor

Compulsivo e cotidiano

Arrebatado e heróico em sua rotina

Folhetim que inova a cada capítulo

Um amorzinho besta

Pobre sem ser mesquinho

Concreto sem ser desiludido

Paciente sem ser conformado

Esse não é um amor que foge

Para o sonho, para a loucura, para a mentira

Mas que dorme e acorda, dorme e acorda…

Crescendo...

Com o fermento de um formigueiro

Esse é o poema de um amor discreto

Sóbrio

Mas que merece o nome que tem

Eu te amo

Do tamanho de toda a estupidez do Mundo

João Antonio Heinisch
Enviado por João Antonio Heinisch em 11/09/2017
Código do texto: T6110985
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