Juras de amor
Amor, que é amor, quando adormece
faz uma prece, ainda que em sonho!
E sonha grande, e sonha do tamanho
que caiba a dimensão da sua prece.
Amor, que é amor, jamais esquece
o beijo congelado no Adeus.
Devolva-me os beijos, que são meus,
enquanto meu amor não esmaece.
Reflita a beleza que há na jura
da fase imatura do amor.
Não seja cega, assim, não seja dura...
eu sou o teu poeta e teu senhor!
Permita que eu encontre na loucura
a lucidez fugaz do sonhador.
Amor, que é amor, quando adormece
faz uma prece, ainda que em sonho!
E sonha grande, e sonha do tamanho
que caiba a dimensão da sua prece.
Amor, que é amor, jamais esquece
o beijo congelado no Adeus.
Devolva-me os beijos, que são meus,
enquanto meu amor não esmaece.
Reflita a beleza que há na jura
da fase imatura do amor.
Não seja cega, assim, não seja dura...
eu sou o teu poeta e teu senhor!
Permita que eu encontre na loucura
a lucidez fugaz do sonhador.