memórias do coração

Condenar-te-ei, amor, perverso,

pois feriste meu peito,

me jogate num abismo sem fim.

Lembrardes de quem já fui um dia

Procurai na vã memória

e na outrora em que nos amamos.

Percai este infiel orgulho

que não te deixas redimirdes

Fui feliz em querer-te

e infeliz ao amá-la.

O que antes era nostalgia

Hoje é tristeza e dor.

se sentisses o que eu sinto

Não farias o que fazes

Com a pureza do meu infinito amor.

Noutra vez e por mim

Condenar-te-ei até o fim

e farei jus do que me restou.

sabiá poetico
Enviado por sabiá poetico em 07/09/2017
Código do texto: T6107356
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