Sais

Era tanto mar e tanto abraço

A sede infinita, a água salgada

Água que não se bebe

Sal que nunca sacia a fome

Nessa força estonteante

Que inunda de sensações e

Faz etéreas as minhas frágeis razões

Ao passo de achar-te, perdi-me

Mergulhei na incerteza

Em ondas geladas me vi dançar

Acenei às caravelas

Quis ser estrela, esqueci de brilhar

Ia ficar mais um pouco

Mas nosso tempo se fez ímpar

Sobrou espaço para você SER

Me faltou fôlego de tanto aMAR.

Renata Vasconcelos