A beleza do porvir

Trépida, pálida e fria

É a madrugada que me arrastou

Deixando de lado a beleza do porvir

Enérgico é o são consciente que luta e reluta

Para que nunca se apague da memória

O brilho de um rosto surpreendente

Mas os afluentes de tristeza

Desaguaram sobre mim

Me deixaram sufocado

Nas águas sombrias e escuras

Trépida, pálida e fria

É a madrugada em que me atirastes nos porões da solidão

E com poeira de discórdias infectastes o meu coração

A minha alma deixou ser enganada

Por um brilho falso da sua fase

Dizer-te-ei que o reluz do teu olhar é como um tesouro do amor

Se irei lapidá-lo a mim não cabe dizer-te

Terei que redescobrir em novos horizontes procurar em novos corações

Mas por quer meu grande amor, por quer me deixastes

Na trépida, pálida e fria madrugada

sabiá poetico
Enviado por sabiá poetico em 03/09/2017
Código do texto: T6103460
Classificação de conteúdo: seguro