A beleza do porvir
Trépida, pálida e fria
É a madrugada que me arrastou
Deixando de lado a beleza do porvir
Enérgico é o são consciente que luta e reluta
Para que nunca se apague da memória
O brilho de um rosto surpreendente
Mas os afluentes de tristeza
Desaguaram sobre mim
Me deixaram sufocado
Nas águas sombrias e escuras
Trépida, pálida e fria
É a madrugada em que me atirastes nos porões da solidão
E com poeira de discórdias infectastes o meu coração
A minha alma deixou ser enganada
Por um brilho falso da sua fase
Dizer-te-ei que o reluz do teu olhar é como um tesouro do amor
Se irei lapidá-lo a mim não cabe dizer-te
Terei que redescobrir em novos horizontes procurar em novos corações
Mas por quer meu grande amor, por quer me deixastes
Na trépida, pálida e fria madrugada