BUQUÊ DE SAUDADES
Credo como estou cansado
Finalmente sentado
Talvez sejam os sinais dos tempos
A música que toca sem fim
Arranca as folhas do jardim
É sim pela força dos ventos
Parece que o vento lamenta
Que pelos meus anos sessenta
Que já são coisas do passado
Acrescenta mais onze em cima
E não me espia por traz da cortina
Porque eu fico todo encabulado
Você sumiu foi embora
Eu te pergunto, e agora
De mim não tem mais piedade
E o nosso cadilac à motor
E as nossas noites de amor
Vejo à mesa o seu buquê de saudade
Escrito as 16:24 hrs., de 01/09/2017 por
Nelson Ricardo