EU CANTO SOZINHO

eu canto só...

ao relento

as minhas amarguras

com voz baixa e trêmula

escrevo as partituras

com notas altas de dor

com sifras baixas de amor

eu canto só...

ao relento

acompanhado pelo som do vento

as minhas agruras de amor

nas cordas do meu violão

coloco o meu coração

a disposição da dor

de repente surge uma canção

até então não existida

por ser assim tão sofrida

nesse caminho do amor

por ser de uma tristeza tão grande

nenhum violeiro cantou

é quando chora o meu violão

nessa atroz e triste canção

as minhas lágrimas de dor

em notas já distorcidas

não passam mais desabercebidas

por esse imenso amor

eu canto só...

ao relento

essa canção que jamais desejaria

mas que infelizmente

o meu sofrimento

insiste em ouvir...

todos os dias.

26/07/17.

HELIOS TAN
Enviado por HELIOS TAN em 27/08/2017
Reeditado em 27/08/2017
Código do texto: T6096939
Classificação de conteúdo: seguro