Eu já voei mais...
Eu já consegui tocar em minha alma
E foram tantas vezes que aprendi a viver serenamente,
Eu já me prestei aos meus pecados
E deles fiz meus mais sinceros aprendizados...
Mas nunca voei realmente apenas com meus sonhos,
Buscava tantas coisas
E no fundo apenas o vazio que se fazia amigo
É que na verdade restava em meus acordes...
Não sei se fazer à vontade alheia
É crescer em espírito,
Tanto nos doamos que dormimos em nossos casulos,
Aparentamos felicidade em rostos assombrados
E caímos em lagrimas quando os intrusos espelhos
Mostram a verdade que se oferta dos fatos...
Eu vivo ainda sob o fio amargurado das peles que desgastam,
Olho o horizonte e me perco como doido livre,
Perco-me no olhar distante
Que tenta enxergar o que há além de tantos montes,
Muitas vezes tento apressar os passos
Para saber como será o final de tudo,
Canso-me tão rápido que tudo passa ao meu redor,
Todos passam, tantos pecam...
Apenas meu choro sufocado consola minhas amarguras,
Há eu sinto!...
Sinto tanta tristeza
Que gostaria de libertar o grito preso,
Mas o silêncio faz parte do que me doaram,
Retenho minha agonia e degusto a lágrima escondida,
Lá no coração ela estará consolada...
Não me ajudará a ser um ser feliz que é prometido,
Mas curará por poucas horas algumas dores...
Eu preciso falar desses enigmas
Coisas que para sábios são preciosos sentimentos,
Ou dádivas que cintilam as faces,
Mas para minhas fraquezas
São finas agulhas que machucam todo meu corpo...
Senti-las é voar em tristezas e alegrias
Não senti-las é ser o eco vazio
Que se perde e se esquece no tempo...
Encarnar tudo que se deseja ser,
Talvez me ajudasse a crescer,
Sorrindo eu seria o senhor das vontades
Chorando eu seria o escravo da vida...
Todas as minhas celas são fechadas
Não fujo porque não encontro à janela que mostra o sol,
Nem a porta que mostraria a guarnição...
Tentarei buscar luz aos meus olhos escuros,
Sorriso para minha boca amarga,
E vida para minha alma esquecida...
Eu já consegui tocar em minha alma
E foram tantas vezes que aprendi a viver serenamente,
Eu já me prestei aos meus pecados
E deles fiz meus mais sinceros aprendizados...
Mas nunca voei realmente apenas com meus sonhos,
Buscava tantas coisas
E no fundo apenas o vazio que se fazia amigo
É que na verdade restava em meus acordes...
Não sei se fazer à vontade alheia
É crescer em espírito,
Tanto nos doamos que dormimos em nossos casulos,
Aparentamos felicidade em rostos assombrados
E caímos em lagrimas quando os intrusos espelhos
Mostram a verdade que se oferta dos fatos...
Eu vivo ainda sob o fio amargurado das peles que desgastam,
Olho o horizonte e me perco como doido livre,
Perco-me no olhar distante
Que tenta enxergar o que há além de tantos montes,
Muitas vezes tento apressar os passos
Para saber como será o final de tudo,
Canso-me tão rápido que tudo passa ao meu redor,
Todos passam, tantos pecam...
Apenas meu choro sufocado consola minhas amarguras,
Há eu sinto!...
Sinto tanta tristeza
Que gostaria de libertar o grito preso,
Mas o silêncio faz parte do que me doaram,
Retenho minha agonia e degusto a lágrima escondida,
Lá no coração ela estará consolada...
Não me ajudará a ser um ser feliz que é prometido,
Mas curará por poucas horas algumas dores...
Eu preciso falar desses enigmas
Coisas que para sábios são preciosos sentimentos,
Ou dádivas que cintilam as faces,
Mas para minhas fraquezas
São finas agulhas que machucam todo meu corpo...
Senti-las é voar em tristezas e alegrias
Não senti-las é ser o eco vazio
Que se perde e se esquece no tempo...
Encarnar tudo que se deseja ser,
Talvez me ajudasse a crescer,
Sorrindo eu seria o senhor das vontades
Chorando eu seria o escravo da vida...
Todas as minhas celas são fechadas
Não fujo porque não encontro à janela que mostra o sol,
Nem a porta que mostraria a guarnição...
Tentarei buscar luz aos meus olhos escuros,
Sorriso para minha boca amarga,
E vida para minha alma esquecida...