S E M R U M O
Sem rumo
no vagar
em jornada infinita
de pés descalços
do sol a me queimar
na chuva que me molha
desperto na ânsia
da tua pele insaciável
das noites sem manhãs
do norte sem estrela
da mente embaralhada
no pensamento que consome
a insônia que desperta
a lágrima que rola
do sonho
que não se realiza