Em razão de um sorriso teu
Colho todas as rosas
corro contra o tempo
bato prosa
quando não?! invento.
Tento agarrar o vento que vai
Sonho em um dia ser pai
Planto todas as rosas
o tempo todo corro
Na subida e na descida do morro
Proseio, luto, invento
Quando não?! tento.
E a vida vai tornando se flor
Pétalas desiguais
lançadas ao ar
e o tempo colhe tudo meu amor
tão sorrateiro e ligeiro que não dá
nem para rimar
amor com dor
então?!
vamos embora viver?
Em razão de um sorriso teu
vou buscar uma nuvem no céu
faço fogo no breu
e no túnel sou luz
Ah minha nega!
Teu sorriso me seduz
Deixa ser como será...
quando a gente se deitar
sobre a grama a contemplar
o céu e as estrelas a
celebrar...
Nossa união e um
Casamento ao luar
Em razão de um sorriso
Sei aquilo que preciso
batalhamos o que queremos
Não esqueço que aprendemos
A agradecer a Deus
Pelo sorriso, o morro que corro
o vento, as rosas e as prosas
A dádiva de ser pai
o vento que vem e que vai
as estrelas testemunhas do altar
onde o casamento ministrado ao luar
O motivo em que tudo isso se deu
Foi razão de um sorriso teu.