A primeira vez

Eu poderia falar tantas coisas poderia parar no tempo dizer como foi lindo te ver pela primeira vez.

Eu teria feito tudo o que o amor me permitisse, eu te olharia novamente, envolveria meus braços aos teus, te daria meu ombro e pediria que olhasse fundo aos meus olhos.

Daria a você o sol da manha, as estrelas da noite, a brisa do mar, os sonhos mais tórridos e mais estranhos, os carinhos mais ferozes e também os mais acalantáveis.

Poderia gritar seu nome para que todos ouvissem, poderia fazer da sua voz a canção mais amável e também mais estúpida, poderia construir aos teus lábios a minha casa, poderia ter feito dos teus olhos o meu espelho.

Queria poder dar- te o que de meu mais precioso é, poderia mostrar a você as coisas sob outros pontos de vista, altos e baixos ou tão quanto surpreendentes pra você.

Mostraria a vida sobre outras sensações, sobre outros desejos, sobre outras circunstancias.

Pegaria você no colo e te levaria até o lugar mais alto acima de todos nós para que de lá você observasse a beleza das flores, o encanto das águas, a ingenuidade das crianças.

Incentivaria você a ver tudo diferente, a amar intensamente, a não gostar daquilo que faz de você maior e despertar seu interesse por aquilo que não tem sentido.

Eu poderia fazer de você algo que jamais passou pela sua mente eu poderia dar-te meus olhos para que enxergasse, eu poderia colocar você ao colo de uma mãe para que você sentisse como as coisas são quando se é amado, eu poderia te dar o mundo, nos podemos nos dar tudo.

Podemos nos dar felicidade, buscar a adolescência, podemos correr todos os riscos de jovens estúpidos e tão cheios de vida.

Capturaremos o vigor das luzes, o perfume das flores, as circunstancias da alma mais reluzente, podemos mostrar que a vida não é um jogo de ilusões.

Faremos dos pesadelos sonhos como aqueles de contos de fadas com finais felizes e cheios de amor, podemos fazer um do outro uma só pessoa, buscar nos olhos de Deus o verdadeiro sentido de estar com alguém ao lado, buscar nas coisas banais do dia a dia o verdadeiro sentido da existência humana, o verdadeiro sentido de nossa existência...

.... O amor ....

Jessie
Enviado por Jessie em 15/08/2007
Código do texto: T609105
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