A CARIDADE É O BEIJO, O EGOÍSMO O ESCARRO!
A rua sem sonhos é deveras fria
E para tantos virou um triste lar
É uma prisão que a dor principia
A liberdade sem amor que faz chorar
A calçada não é cama, não é nada
Mesmo sendo tudo para quem nada tem
Da solidariedade que resta desprezada
Na empáfia que a muitos convém
O desprezo é o tédio do corpo
A caridade, a fome que acalma
O egoísmo faz o vivo parecer morto
A humildade, faz viva a alma
O sol quando surge ao amanhecer
Traz consigo manhãs diferentes
Uma solitária, por não ter o que comer
Outra solidão, por fartura indecente
O que nos torna mais humanos senão o afeto?
Mas o asfalto é o coração de quem não vê o próximo
Não percebe que o sentimento faz demasiado perto
E do ventre do amor não é filho pródigo
É muito difícil clarear paisagens
Ao coração que não sai do escuro
Porém levar amor é a melhor linhagem
Ainda que seja um grito mudo
Mas a rua não pode ser lar
Nem pode ser companhia a solidão
Quem dera o abraço distante de quem está a passar
Para ao partir deixar um coração
O verbo não consegue consolar
Quando nem mais a esperança alivia
E só a caridade que é o beijo de amar
Arranca o escarro da soberba enxovia
A rua sem sonhos é deveras fria
E para tantos virou um triste lar
É uma prisão que a dor principia
A liberdade sem amor que faz chorar
A calçada não é cama, não é nada
Mesmo sendo tudo para quem nada tem
Da solidariedade que resta desprezada
Na empáfia que a muitos convém
O desprezo é o tédio do corpo
A caridade, a fome que acalma
O egoísmo faz o vivo parecer morto
A humildade, faz viva a alma
O sol quando surge ao amanhecer
Traz consigo manhãs diferentes
Uma solitária, por não ter o que comer
Outra solidão, por fartura indecente
O que nos torna mais humanos senão o afeto?
Mas o asfalto é o coração de quem não vê o próximo
Não percebe que o sentimento faz demasiado perto
E do ventre do amor não é filho pródigo
É muito difícil clarear paisagens
Ao coração que não sai do escuro
Porém levar amor é a melhor linhagem
Ainda que seja um grito mudo
Mas a rua não pode ser lar
Nem pode ser companhia a solidão
Quem dera o abraço distante de quem está a passar
Para ao partir deixar um coração
O verbo não consegue consolar
Quando nem mais a esperança alivia
E só a caridade que é o beijo de amar
Arranca o escarro da soberba enxovia