Uma flecha cravada em meu peito

Partiste sem mim,

Não olhaste para trás.

O amor que não tinha fim,

Agora rima com nunca mais.

O aroma de jasmim permanece...

O brilho do teu olhar cintila em meu coração.

Minha alma não te esquece...

Onde estás, minha eterna paixão?

Vago sem rumo, incompleta.

Meus versos choram dispersos...

Eros cravou em meu peito a flecha

E deixou, em ti, todo o meu amor imerso.

Será que podes me ouvir?

Será que ainda sentes o que sinto?

Como o rio, meu amor vai fluir

E alcançar o infinito.

MCSCP

Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP)
Enviado por Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) em 18/08/2017
Código do texto: T6087408
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