A ROSA DO AMOR

ROSA DO AMOR

Despertei para o dia, vou à vida

Desabrochei viçosa e faceira

Rubra, cheia de esperança e ávida

Bela e perfumada há quem me queira

Cansei de amassar minhas pétalas

Enfeiam, deixam rugas

A pele fica áspera, amarela

Depois de tantas rusgas.

Aparei todos os espinhos

Para distribuir meus carinhos

A ele, meu beija-flor.

É tão meigo e devotado

No meu mel está viciado

E dele eu sou, a rosa do amor!

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 15/08/2007
Código do texto: T608510