A face insana em minha vida...
 
Imaginei sinos que abrem em sinfonia os cultos em canções,
Permiti a réplica da alma
No singelo olhar que afasta o flagelo da alma...
 
Tomei a água da vida para saciar o desejo
E juntei os pedaços que em retalho ficaram no tempo...
 
Cantei os versos da música que invadiu a inspiração
E deles procurei o refúgio para a angústia incessante...
 
Refugiei a dor na melodia lírica que tomava a atenção,
E no afugente olhar que expiava os atos devassos
Ocultei meus pecados aos olhos divinos,
 
Ao anjo protetor supliquei a companhia eterna,
Ao sol supliquei a luz em meu destino,
As estrelas eu supliquei a sentinela constante em meus atos,
À noite supliquei que não permitisse ser roubada minha liberdade
Ao vento supliquei o abraço carinhoso da felicidade...
 
Vaguei entre as vertigens do ocioso que afasta os encantos
E no leito que acolhe o corpo exausto
Deleitei o desejo de sonhar velejando por o imaginário,
 
Na calma profana que invade o anseio da tranquilidade
Permiti os encantos do prazer que tomava a paz,
Traguei em meu tato o perfume do prazer
E acordei acompanhado de sua doce e bela face...
 
 
J Lucivan Almeida
Enviado por J Lucivan Almeida em 15/08/2017
Reeditado em 13/08/2021
Código do texto: T6084984
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