Faces ocultas...
Há vertigens que enganam a alma,
Deixa as palavras confusas ao vento
E ofusca a verdade que se esconde de olhos ingênuos...
Se a vida permitiu que eu soubesse “verdades”
Livrou-me de acreditar em mentiras...
Se a vida permitiu que revelações tirassem minha paz por instantes
Livrou-me no futuro de apreciar a inquietude de desconfiança...
Se a vida permitiu que meu abraço fosse oferecido ao infido que beijou minha face
Livrou-se da traição futura que ao cárcere joga a essência...
Tolo o viajante que almeja semear a agonia as faces que reluzem,
Bravo o andarilho que apenas deseja o aconchego da paz,
Quem são os soldados que guardam a entrada da serenidade?
Esses que alados com a magia da pureza
Apenas levantam as lanças aos que cobiça o coração proibido,
Quem são os invasores da fleuma?
Olhos espertos os que abrem aos olhares maquiados por o negro vento,
Ouvidos sábios os que ouvem para depois indagar...
Há uma melodia vinda do infinito longínquo
Que traz por as veredas uma sinfonia magistral,
Um encanto acolhedor acalma a alma que dilacerada amarga à dor,
Como expiar o veneno que destila por palavra que fere?
Desejo o entardecer que afugenta a agonia que segue meus passos,
Olhar profundo ao crepúsculo que veste meu corpo com a armadura da vida
E me faz forte entre os obstáculos das trilhas defeituosas...
Há vertigens que enganam a alma,
Deixa as palavras confusas ao vento
E ofusca a verdade que se esconde de olhos ingênuos...
Se a vida permitiu que eu soubesse “verdades”
Livrou-me de acreditar em mentiras...
Se a vida permitiu que revelações tirassem minha paz por instantes
Livrou-me no futuro de apreciar a inquietude de desconfiança...
Se a vida permitiu que meu abraço fosse oferecido ao infido que beijou minha face
Livrou-se da traição futura que ao cárcere joga a essência...
Tolo o viajante que almeja semear a agonia as faces que reluzem,
Bravo o andarilho que apenas deseja o aconchego da paz,
Quem são os soldados que guardam a entrada da serenidade?
Esses que alados com a magia da pureza
Apenas levantam as lanças aos que cobiça o coração proibido,
Quem são os invasores da fleuma?
Olhos espertos os que abrem aos olhares maquiados por o negro vento,
Ouvidos sábios os que ouvem para depois indagar...
Há uma melodia vinda do infinito longínquo
Que traz por as veredas uma sinfonia magistral,
Um encanto acolhedor acalma a alma que dilacerada amarga à dor,
Como expiar o veneno que destila por palavra que fere?
Desejo o entardecer que afugenta a agonia que segue meus passos,
Olhar profundo ao crepúsculo que veste meu corpo com a armadura da vida
E me faz forte entre os obstáculos das trilhas defeituosas...