CACHOEIRA
Volveremos amor um dia, repousado entre cascatas, a ressentir um som, cacheando, infinitamente, doce e manso, ondando a sussurrar, que de tão alvo, caindo pelas costas, a relaxar, atinge a cintura de um lago, desfragmentando em cachos ainda maiores, descendo por entre cabeças verdes, cortando marrons e outras costas, a inundar outros chãos de água. Quero te encontrar novamente! Ressentir aquele teu calor cobrindo-me e fazendo-me adormecer tranquilamente como um nino. Ninado, deixo os teus cachos descerem sobre as minhas costas... Indo até o meu chão onde se cruza aquele ar que se espalha puro do beijo tri do alvo dos teus cachos, sem eira nem beira, com aquele alvo celeste e aquele céu verde que se espalha no teu leito... Oh saudades daquele cheiro que só existe no seu lugar... oh amada natureza! Amor... Vindes a teu Maomé! Emprazera-me!