A TUA ESPERA
Estou às voltas.
A cabeça roda,
os pensamentos correm ligeiros
em episódios que ainda não vivi,
em uma quarta noturna,
em um quarto sentido,
em um encontro de corpos,
em desencontro de tempo,
onde tudo se paralisa
para dar vida ao momento.
Sim, estou por demais às voltas com a vida!
A vida que não vivi não me deixa repousar.
A vida que anseio e não quer chegar.
Sim, estou às voltas de um colapso amoroso
que me estremece o corpo
e tira todos os movimentos;
sem piedade tira toda atenção às coisas...
E mais uma vez você volta,
e se instala na minha mente,
e rouba-me a alma, o sossego e a paz...
Mas quem disse que preciso de tudo isso?
Quero você, homem que é homem
que faz minha cabeça ficar à deriva,
a espera do teu ombro desnudo e
do teu sexo faminto;
a espera da volúpia,
a espera de algo que me tira às pernas
a força para ir ou vir;
e a espera de mais um blues
ou quem sabe um tango.
Passado mais um ano,
ainda estou às voltas,
ridiculamente olhando em volta,
sem descobrir esse homem que quero,
sem perceber que necessito,
mais que nunca, ser ridícula e amorosa.
Hoje eu acrescentaria,
na minha melhor canção de mulher,
mais um verso:
Ainda estou a tua espera!
Estou às voltas.
A cabeça roda,
os pensamentos correm ligeiros
em episódios que ainda não vivi,
em uma quarta noturna,
em um quarto sentido,
em um encontro de corpos,
em desencontro de tempo,
onde tudo se paralisa
para dar vida ao momento.
Sim, estou por demais às voltas com a vida!
A vida que não vivi não me deixa repousar.
A vida que anseio e não quer chegar.
Sim, estou às voltas de um colapso amoroso
que me estremece o corpo
e tira todos os movimentos;
sem piedade tira toda atenção às coisas...
E mais uma vez você volta,
e se instala na minha mente,
e rouba-me a alma, o sossego e a paz...
Mas quem disse que preciso de tudo isso?
Quero você, homem que é homem
que faz minha cabeça ficar à deriva,
a espera do teu ombro desnudo e
do teu sexo faminto;
a espera da volúpia,
a espera de algo que me tira às pernas
a força para ir ou vir;
e a espera de mais um blues
ou quem sabe um tango.
Passado mais um ano,
ainda estou às voltas,
ridiculamente olhando em volta,
sem descobrir esse homem que quero,
sem perceber que necessito,
mais que nunca, ser ridícula e amorosa.
Hoje eu acrescentaria,
na minha melhor canção de mulher,
mais um verso:
Ainda estou a tua espera!