São sós palavras

Ah deus, que mulher malvada

Que impura sena, que duras

Palavras que eu ouvir

Até os anjos exaltaram-se, má.

Muito de me agora é pouco

Só você deus sabe o quanto,

O como aquela voz foi

Tão fria tão dura comigo.

Quero por isso me prender entre

As desgraças. Quero teu beijo

Não a tua voz malvada. Quero

Teu amor, não essas palavras.

Ver, como é o amor, como é o

Amor agora, ver que chora,

Como minha dor entorna, ver!

Veja a dor e como ela me adora.

SÉRGIO CARVALHO
Enviado por SÉRGIO CARVALHO em 15/08/2007
Código do texto: T608114
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