A PRAÇA

Os meus sonhos ocuparam o maior tempo de minha vida

Porque vivo, alimento de sonhos...

E ao andar pela praça divagando

Encostei a cabeça na calçada

Tendo as mãos como travesseiros

Cobri-me dos lençóis da esperança

De voltar um pouco a ser criança

E lentamente adormeci...

Nem notei que a chuva que caía me encharcava

Estava eu ali molhada, num gélido banco da praça

E no final da história, mesmo num momento de glória...

O que era doce, amargaria

O diagnóstico do amor

Transformou em pneumonia....

De dores do peito, eu sofria.

Gedeane Costa
Enviado por Gedeane Costa em 06/08/2017
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