A PRAÇA
Os meus sonhos ocuparam o maior tempo de minha vida
Porque vivo, alimento de sonhos...
E ao andar pela praça divagando
Encostei a cabeça na calçada
Tendo as mãos como travesseiros
Cobri-me dos lençóis da esperança
De voltar um pouco a ser criança
E lentamente adormeci...
Nem notei que a chuva que caía me encharcava
Estava eu ali molhada, num gélido banco da praça
E no final da história, mesmo num momento de glória...
O que era doce, amargaria
O diagnóstico do amor
Transformou em pneumonia....
De dores do peito, eu sofria.