L Á G R I M A

Sou um poema ferido

na singeleza do querer bem.

Um lágrima que rola sem destino

na esperança da dor passar.

Sou uma noite

de uma despedida triste

na saudade de chegar o amanhã.

Sou uma migalha

que só peço pouco.

Sou um canoeiro

sem barco para timonar.

Sou um poeta novo

sem cantos pra cantar.

Sou a sensação

de uma nova inspiração.

Sou uma esperança

pensante no meu coração.

Estes versos foram feitos nos jardins da Escola Técnica Federal de Pelotas, na década de 70.

tabayara sol e sul
Enviado por tabayara sol e sul em 14/08/2007
Código do texto: T607504