L Á G R I M A
Sou um poema ferido
na singeleza do querer bem.
Um lágrima que rola sem destino
na esperança da dor passar.
Sou uma noite
de uma despedida triste
na saudade de chegar o amanhã.
Sou uma migalha
que só peço pouco.
Sou um canoeiro
sem barco para timonar.
Sou um poeta novo
sem cantos pra cantar.
Sou a sensação
de uma nova inspiração.
Sou uma esperança
pensante no meu coração.
Estes versos foram feitos nos jardins da Escola Técnica Federal de Pelotas, na década de 70.