SE PUDESSE ESCOLHER
Quando sentares a mesa, lembra que existo
com toda a tua indiferença, ainda sou teu amor.
Associes a noite a todo vento, insisto.....
O dia com qualquer sol, mesmo em desamor.
A chuva com toda frieza do meu peito,
se quiseres, poderia ser eu teu instante.
Aquele que nossa mente não deu mais jeito
nos intervalos e nos segundos constantes.
Ao estares te embalando, pensa .... nós na vida -
Pensa, no que poderiamos consolidar
em nome do imenso amor nesta minha lida.
Poderia eu num instante deste à teu lado
desprezar aquele amor ? se estou grato - amando -
que sofrimento este: se vivo acalentado.
Estes versos, o meu filho mais velho Juliano me ajudou
a fazer. Feira de Santana-Bahia. Década de 90.