DAS ARTES DAS PALAVRAS E DAS ARTES LINGUÍSTICAS...

Lobata...

Como fazer uma para te falar de meu amor?
Assim, as claras...
Um amor que existe, que eu não entendo,
Que Não pode realizar-se, e que... existe!

Lobata...

Como fazer para te amar sem amar?
Eu pergunto sim! As claras!
Um amor que inegavelmente nos toca e nos liga,
Mas que... Nem vou rimar!

Lobata...

Tudo que teu olhar vê e enxerga,
O meu enxerga e vê...
Ou seria o contrário?
Ah... como eu amo o contrário!

Lobata...

Amo, muito mesmo, teu jeito de camaleão-fêmea,
As suas transformações diária que mal consigo acompanhar,
Vapt... vupt! Zap... Zup... Foi!
Mil faces de uma mesma mulher!

Lobata...

Não me bata!
Ao menos com as palavras,
Mas pode surrar-me, nas delícias de teu amor...
Prometo não reclamar, gozo também na sútil dor!

Lobata...

São tuas as imagens...
São tuas as palavras...
Até da morte tomasse posse...
Ousadia de loba, de gata, de lobata!

Minha!
Minha que nada!
"minha..."
Amada Lobata!

                                                        Dedicado a Lobata.




 
ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 02/08/2017
Código do texto: T6072050
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