VONTADOSA

Onde eu sempre fiz tuas vontades,

Fostes insanamente desdenhosa,

Com o amor que te dei,

Numa época em quê nada dá-se a ninguém...

Ingrata!

Onde eu sempre fiz tuas vontades,

Nunca deixei-te sem saber,

O que quer que fosse de mim,

E ainda mais, o quanto eu amo você...

Inábil... inábil!

Onde eu sempre fiz tuas vontades,

No universo que criei só para ti, és sempre jovem,

Linda, perfeita, a Vênus de Milo,

Por acaso te importastes com minhas horas de choro?

Não é a música... é a catarse...

Insensível... Insensível... Insensível!

Onde eu sempre fiz tuas vontades,

Do mesmo modo que tu minha amada,

aprendi a viver uma verdade por vez,

Pois a vida é cíclica, e amanhã e depois,

Começa tudo outra vez...

Eu te amo... eu te amo... eu te amo... mais uma vez!

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 02/08/2017
Código do texto: T6071976
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.