poeira...de sonhos..
Na soleira da porta me assento... e contemplo o vento varrendo...as lembranças....revirando as folhas...despenteando...os cabelos...levando consigo...tudo...que já se foi... e até mesmo aquilo que teima em dizer que ainda é...
Meu coração de mulher não se cansa de ter esperança... e feito criança...ainda insiste... em deixar de ser triste...e num tíste de lembrança....mil pensamentos volitam na minha mente febril... e eu feito um rio caudaloso...serpenteio... mil veios...e silente...sigo....sentindo...teimando em abrir.. novos caminhos...em novas paragens...
Mas o ardil do tempo...parece..teimar...em me aniquilar..e sempre me faz voltar...para o vórtice de minha solidão...onde...nada cresce...