RASTRO ARDENTE

Oh, bela estrela,

que no céu desponta,

ao romper da aurora,

rasgando meus olhos,

com seu lume.

Bem sei que o brilho,

que te reluz,

fora roubado dos olhos,

da minha doce amada,

pois nada é tão sublime,

quanto ao seu olhar.

Oh, estrela cadente,

que corta a fria noite,

num rastro ardente.

Leva consigo meus sonhos

e traga me dela como açoite,

um beijo doce e cálido,

pra alegrar este ser tristonho,

que carente e ávido,

aguarda numa imensa dor,

que ela me dê seu amor.

Nova Serrana 23 de agosto de 20 07.

Tadeu Lobo
Enviado por Tadeu Lobo em 30/07/2017
Código do texto: T6069449
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