RASTRO ARDENTE
Oh, bela estrela,
que no céu desponta,
ao romper da aurora,
rasgando meus olhos,
com seu lume.
Bem sei que o brilho,
que te reluz,
fora roubado dos olhos,
da minha doce amada,
pois nada é tão sublime,
quanto ao seu olhar.
Oh, estrela cadente,
que corta a fria noite,
num rastro ardente.
Leva consigo meus sonhos
e traga me dela como açoite,
um beijo doce e cálido,
pra alegrar este ser tristonho,
que carente e ávido,
aguarda numa imensa dor,
que ela me dê seu amor.
Nova Serrana 23 de agosto de 20 07.