A ESPUMA DO TEMPO

Enquanto eu corria,

sobre a espuma do tempo,

eu nada entendia,

da fala do vento.

Olhava á minha volta

e nada podia ver,

senão entreaberta a porta,

que me levaria ao sofrer.

Corria sobre a espuma,

tropeçando no vento,

que entre flores e plumas,

leva-me ao esquecimento.

Olhei no céu aberto em seu peito,

um longo caminho a percorrer.

E reconheci, que meu maior defeito,

é amar você, que é incapaz de reconhecer,

o grande amor que lhe tenho.

Por isso, corro sobre a espuma do tempo,

e soprado pelos frios ventos,

é que aqui novamente venho,

a implorar em sua porta,

que você, por favor, receba,

esta pobre alma, quase morta,

que só habita em mim, por amar você.

Nova Serrana (MG), 28 de agosto de 2008.

Tadeu Lobo
Enviado por Tadeu Lobo em 29/07/2017
Reeditado em 29/07/2017
Código do texto: T6068314
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