Te chamo

Te chamo
Arrasando o que salta aos olhos; claro e evidente,
o costumeiro,
Amolecendo o meu juízo...
quando conseguir fazer-te a saudação de dentro da minha solidão na composição aquosa do seu corpo.
Seu corpo tinham-se tornado em matizes coloridas
Os acentos com um ar aromatizado
consoantes perdidas nas vogais

Te chamo
sedenta de palavras para oferecer-te como uma flor
A forma como te alinhava na minha poesia,
Lançava-me ao exaltar a você
Momento de síntese,
De aprisionamento de algo
De perda dos sentidos, da consciência,

Te chamo
Sinto meu corpo desesperado ardendo em paixão,
querendo sua boca, pegar sua mão, uma abraço apertado
e bem demorado.
Fico aqui hipnotizada diante do seu olhar, seu rosto menino,
seu cheiro de flor, sua risada gostosa

Te chamo
no aquecer do sol ,acendendo como uma tocha,
onde o sol se esconde, esperando cautelosa
pra abrir sua cortina
Faço um derradeiro apelo ,
no um imenso silêncio.
Marcia Eli
@Direitos Reservados
marcia eli
Enviado por marcia eli em 28/07/2017
Reeditado em 05/08/2021
Código do texto: T6067647
Classificação de conteúdo: seguro
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