A Mulher

Então, muitos anos passados,
por que não ouviste meus brados?
foste embora sem ao menos um adeus,
um simples murmúrio aos ouvidos meus.

Havia dias que consegui em ti não pensar,
enquanto minhas entranhas doíam ao imaginar,
por que fora o destino tão traiçoeiro?
eterno martírio, contínuo agoureiro.

Não enternecestes de meu suplício em vão,
longe de ti, nenhum momento era são,
neste momento, numa troca de olhar eu lhe beijo,
demonstro fortemente, o quanto a desejo.

Agora que se faz comigo, aperto sua mão,
lhe prometo, nada ficará entre nós então,
oh amor, para sempre seremos felizes,
no manto da eternidade, fixaremos raízes.



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Marcus Hemerly
Enviado por Marcus Hemerly em 28/07/2017
Reeditado em 15/12/2017
Código do texto: T6067256
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