FLUOXETINA PARADISE (me perdoem)
(...) Minha poesia de Flores
Exala em mim Dores
Por me faltar tantos Amores
Ó pecado meu Ó Solidão
Lembrar teu sorriso onírica Mornidão
De minha mente tua Sensação
Porquanto eu sou a Tristeza
Mulato sem nenhuma Beleza
Desgarrado de amores e de Princesas
Em mim falta a suave Firmeza
Jangada brava nas ondas das Incertezas
Sou suícida em pesadelos da tua Tristeza
Ó bendita do Senhor minha Japonesa
Banhada em mel e Cerejeiras
Dos lábios a carne pura das Cerejas
Ó donzela virgem poética de Evah
Da brancura o ouro da mística Seiva
Que se inspirem em ti e Reinas
Banhada do orvalho da Deusa
Primazia da úmida Verediana Primavera
És donzela nua és Afrodite da mais fragrante Erva
Flor Rubra ...
Nua nos seios de brumas e Névoa
Por ti dizer meu Adeus
Donde voando em Pégasus nos sonhos Meus
Donde fazendo amor prazeres Seus
Onde o sexo cria universos Teus
Ó vida, ó és a primorosa Morte
Sem sangue ou Ódio
Dama de brio Zeloso
Moça dos dias Primorosos
Dentre o sol e a lua nós Dois
Depois ó poesia minha Ó donzela felicíssima Óh Depois
Até quando este Depois?
Foragida em lágrimas Sois
E de lágrimas da loucura nossa Solidão
Na mortalha apenas Mornidão
Depravação do homem caído, Adão ...
Triste é a paixão por Filiação
Por roubar toda a nossa Deliberação
Num adeus Frio
Num lembrar Nívio
Quimeras de um coração Dúbio
Bebo na mesa o nosso amor Vínico
O mesmo sentimento que por se chamar não o Amor
De desgraças de rude Sonhador
Eu sou tua chaga donzela, e uma ardente ventania ...
Sem mais ser em ti brevíssimo
Sou a flerpa dos galhos, teu humilde, lírio ...