A DONA DO DISCURSO...
Ontem, perguntaram-se se eu te amava,
Era uma ex-namorada, muito atraente,
Uma mulher com "M", empoderada,
Disse-lhe, sob minha tristeza, que te amava com a razão...
Ah amada minha!
Quanta fragilidade amar-te causa-me...
Amo-te tanto que tento negar a mim mesmo este amor,
Quantas tentativas em vão!
Minha luz, olho-te e vejo-me...
Isso amada minha, é perturbador!
Pois como argumentar com alguém dono(a) do discurso?
Ainda mais tendo meu Vênus em touro assim como tu!
Ah vida minha que o mar carrega!
E se eu falar em meu Mercúrio em Peixes?
Dá-me a intelectualidade e racionalidade burra...
De querer "discutir" com você ao invés de... comer você!
Eu te amo.
Simples assim Dona do Discurso!
E eu sei que, tu me amas...
Denegas, mas ama...
Sinto o teu cheiro de longe,
Pois conheço o teu cheiro como um cão o de seu dono,
Exatamente pelas mesmas razões!
Eu conheço o teu cheiro!
Minha flor do Lácio...
Laça-me e aprisiona-me em tua cama...
E venda meus olhos...
E beija-me a boca mordendo até que sangre...
Eu te amo.
Para que negar, Para ser um "denegador"?
Eu te amo, palavras...
Simplesmente por que te... Amo!