A DONA DO DISCURSO...

Ontem, perguntaram-se se eu te amava,

Era uma ex-namorada, muito atraente,

Uma mulher com "M", empoderada,

Disse-lhe, sob minha tristeza, que te amava com a razão...

Ah amada minha!

Quanta fragilidade amar-te causa-me...

Amo-te tanto que tento negar a mim mesmo este amor,

Quantas tentativas em vão!

Minha luz, olho-te e vejo-me...

Isso amada minha, é perturbador!

Pois como argumentar com alguém dono(a) do discurso?

Ainda mais tendo meu Vênus em touro assim como tu!

Ah vida minha que o mar carrega!

E se eu falar em meu Mercúrio em Peixes?

Dá-me a intelectualidade e racionalidade burra...

De querer "discutir" com você ao invés de... comer você!

Eu te amo.

Simples assim Dona do Discurso!

E eu sei que, tu me amas...

Denegas, mas ama...

Sinto o teu cheiro de longe,

Pois conheço o teu cheiro como um cão o de seu dono,

Exatamente pelas mesmas razões!

Eu conheço o teu cheiro!

Minha flor do Lácio...

Laça-me e aprisiona-me em tua cama...

E venda meus olhos...

E beija-me a boca mordendo até que sangre...

Eu te amo.

Para que negar, Para ser um "denegador"?

Eu te amo, palavras...

Simplesmente por que te... Amo!

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 24/07/2017
Código do texto: T6063252
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