Egéria

Querida, de alquimia teu corpo fora criado

Com o sopro divino aflorou tua alma viva,

Da rosada bochecha uma expressão afetiva

Em semelhança a rosa, de rosto corado.

Bebo, bebo, o amor é doce de tua boca!

Vinho qual entorpece, feito de ternura,

Embriaga-me na noite, meu bem que fulgura,

Eterna lua de prata, companheira boa;

Pela graça do bem amado contemplamos,

A glória da bondade, a luz que vem do oriente,

Assim em cada pomo se torna presente,

Toda amabilidade é tudo que encontramos.