AMOR INFAMANTE...
Basta! Chega dos ais que me tens dado
nesta vida de amores que é meu fado;
Chega de dores, gritos e queixumes!
A minh!alma sucumbe já cansada;
o meu amor ao seu amor já não agrada,
e o coração já não suporta teus ciúmes!
Ah! como é lenta a agonia dos aflitos,
que buscam paz de amores infinitos
e não o fel do veneno que derramas!
Siga em frente na estrada, e se possível,
liberta o coração deste vulcão terrível,
antes que tudo se transforme em chamas!
Vai! Por Deus! Vá gemer em outros braços,
pra que o bardo desprenda de teus laços,
e não vagueie assim qual cego errante!
Siga! Galopa no corcel dos ventos,
viaja o mundo maldizendo tais tormentos,
por este amor que rotulas infamante!