Côncavo e convexo
O fazer amor intenso
Mais parece a leitura
De um poema erótico
No silêncio ensurdecedor
E na cavalgada dos versos
Na escalada do respirar trôpego
Os poros loucos dos parceiros
Se abrem ao suar do êxtase
E na reta do indescritível arrepio
De um prazer interminável
O poema finda sem rima
Como num gozo começo.