Leigo.

Leigo amor de minha outrora,

Transformando se em diamante.

Cruel é a ave sobre a presa

Remoendo suas vísceras caídas.

Tão tarde o sol no horizonte,

Que caminho na sua sombra torta

Tão perto sua dor aflige-me

Que tenho sua alma comigo.

Eras uma chama tão vibrante

Surtando sobre o eco perdido

Esculpindo a minha saudade.

Éramos nós, acolhendo o tempo

Abraçando seu resquício perfeito.

Algo que não se testemunhava!"

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 18/07/2017
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