Desafiante.

Embora a morte seja desafiante

Amar-te refugia-me teus fascínios.

E vós toca-me como ela malsofrida

Tragando o espírito na carne.

Ó paixão que num orvalho padece

Abarco meu ser entre o infinito

Levando somente eu e ela,

Ao cunho das asas do beija-flor.

Ó pássaro de asas tranquilas

Anjo de face, sobre-humano.

Entre vós, o meu coração lírico.

Se tenho o amor da felicidade,

Que peleje então minha morte!

Pois cá morrerei somente pra ela.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 17/07/2017
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