GESTO

O meu pranto, provém do

desencanto do amor, deixei-me

envolver por um sentimento e,

de repente, passei a depender da solidão.

E o fato de maior importância,

que sobressai quase que por todo

o tempo, é o martelar das

lembranças e do resultado

desse infausto afeto.

Para que soubessem que fui

abandonado à margem da estrada,

invoquei a lua e suas estrelas

para testemunharem sobre o meu obstinado sentimento,

mas, não teve jeito...

Apenas o silêncio acabou

presenciando o adverso, e tudo acabou com um

lacônico adeus, um adeus

acompanhado de um sorriso inefável

no rosto...

E depois..., ficamos sozinhos,

sem ter para onde ir, ou para quem

dar as mãos,

mãos que hoje colhem

espinhos e suas cismas..., que

denunciam gestos de demência...

Wil
Enviado por Wil em 13/08/2007
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