GESTO
O meu pranto, provém do
desencanto do amor, deixei-me
envolver por um sentimento e,
de repente, passei a depender da solidão.
E o fato de maior importância,
que sobressai quase que por todo
o tempo, é o martelar das
lembranças e do resultado
desse infausto afeto.
Para que soubessem que fui
abandonado à margem da estrada,
invoquei a lua e suas estrelas
para testemunharem sobre o meu obstinado sentimento,
mas, não teve jeito...
Apenas o silêncio acabou
presenciando o adverso, e tudo acabou com um
lacônico adeus, um adeus
acompanhado de um sorriso inefável
no rosto...
E depois..., ficamos sozinhos,
sem ter para onde ir, ou para quem
dar as mãos,
mãos que hoje colhem
espinhos e suas cismas..., que
denunciam gestos de demência...