Castelo de sonhos...


                 Luiz Claudio Bento Da costa.


Cisnes dos meus castelos
inverno que nãos os vejo
acesa a chama da paixão
que nos anoiteceres enluarados
assisto da torre principal
as brisas orvalhadas
em cada pétala de flor
no jardim do castelo real.

Sempre quimérico por meu Condor
Azul de forma bailada no ar
fosse um triste cantor
ou um poeta em pleno esplendor
nas horas de solidão do amor
quando a princesa dorme
e o príncipe madruga na poesia
numa serenata de amor eterno.

Atrás, por trás, de trás,
das montanhas, das montanhas,
depois dum horizonte, horizonte,
mas infinitamente perto,
perto, tão perto,
que o seu cheiro
posso sentir,
além do nosso amor
que divaga em nós,
por isso,
somos constantes
como a eternidade.