LÁGRIMAS DE SOLIDÃO

Os papéis do mar são espumas desbotadas

Em que flutuam as tintas das palavras

Fluindo de duas nascentes

Alimentando um mar de lágrimas

Inundando o quarto de solidão.

Em duas margens escorrem

O gosto do sal desaguado em soluços

Na espera do retorno

Lançando um olhar no horizonte

Esperando surgir pra quem as lágrimas derramou

Castro Rosas

Castro Rosas
Enviado por Castro Rosas em 15/07/2017
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