LÁGRIMAS DE SOLIDÃO
Os papéis do mar são espumas desbotadas
Em que flutuam as tintas das palavras
Fluindo de duas nascentes
Alimentando um mar de lágrimas
Inundando o quarto de solidão.
Em duas margens escorrem
O gosto do sal desaguado em soluços
Na espera do retorno
Lançando um olhar no horizonte
Esperando surgir pra quem as lágrimas derramou
Castro Rosas