Lamento pela dor que chega a te doer, pela decepção da máscara caída no final do último ato
Mardielli
O tempo...
Vi o tempo correndo
Parecia assustado, com pressa,
Passava por mim.
E no meio do caminho
Atada, estava eu
Sem destino, ou direção.
O sol no infinito
Cristalino ardia, queimava
Minha pele no chão.
E o sonho arquejava
Triste, findava no meu peito
E sangrava de dor
Finalmente, a noite escura chegou
Com o seu manto adentrou,
E a solidão se espalhou...
Assim, teu rosto pude ver
Quando no infinito eu vagava
No vazio, com a minha solidão
Poeta Pedro Paulo, sempre presente! obrigada mais uma vez pelo carinho!
Implacável tempo
Vi o tempo correr
O amor mais uma vez de mim se esquecer
O meu pranto não pude conter.
Implacável tempo!
Tudo restaura, tudo cura
O seu silêncio às vezes tortura.
Vi o tempo correr
O amor se envaidecer
A felicidade de mim se perder.
Nas rodas da vida vi o mundo girar
O tempo passar
Só não vi você chegar.
Implacável tempo!
Tudo restaura
Tudo cura
Nem sempre traz o amor que se procura.
Poeta Pedro Paulo. - 15 - 07 - 17
Obrigada poeta Paulo da Cruz! sua presença sempre me honra!
Tempo! Lembranças que se dissipam
Quais nimbos nos céus
A que não suportam os raios do sol do meio-dia
Ou como a poeira a ser resvalada pelos ventos
Do tempo que de mim insiste tanto a fugir
Ou seria eu, pois dele a correr? Não sei!
Mas... por que deixei minhas memórias irem embora?
Estaria eu delas farto?... Enfarado?
Ou no tempo em que me visitaram não foram então por mim amadas?... Tempo!
Ah, Precioso tempo!
E no âmago de su?essência... A bendita Esperança! A que jamais nos abandona
Ainda que dela... tantas vezes duvidamos
E por isso... no tempo não tanto acreditamos
E da paciência a que muito nos falta
Não sabemos então esperar
Ah! Esperar! Eis tudo o que há? Ou deveria ser... E destarte segue assim o tempo... A passar... por entre todos nós
Às vezes saudoso do que se viveu
No passado que vive das saborosas lembranças
Por tantas vezes doloroso pelo o que se arrependeu
Todavia no futuro
Oh, graça da Vida... A que habita a tão teimosa Esperança...
Poeta Paulo da Cruz. - 15 - 07 - 17
Obrigada pelo carinho dinapoetisadapaz! Sus presença é uma honra, seja sempre bem - vinda!
Infinito Tempo
O tempo é austero,
parece dono de mim,
impõe ao meu coração
o que nunca desejei...
Esquecer você!
Sussurra ao meu ouvido,
que é hora de renovar as emoções,
deixar as lembranças desaguar
no barco do passado.
Os olhos do tempo são analógicos,
os meus, continuam atentos,
porém fixo na sombra do amor desfeito.
dinapoetisadapaz. - 19 - 07 - 17
Grande poetisa Sonia Nogueira, sempre bem - vinda ao meu cantinho!
Se te amo fico calada
se te sonho fico alada
se te deixo sou infeliz
se te quero vivo um triz.
Poetisa Sonia Nogueira. - 21-07-17