BASSÊ-UM GRITO NO AR-3o PARTE

Então,alguns meses se passaram,

os amigos do hospital aceitaram,

a minha pequena companheira.

Não precisava mais viver escondida,

tinha em abundância sua comida,

tornou-se brincalhona,e arteira.

Ao ve-la me acompanhar na avenida,

sentí muito mais amor pela vida,

meu mundo,já não era tão sozinho.

Aquela felicidade que ela sentia,

sem saber,seu olhar me transmitia,

todo um mundo,de amor e carinho.

Mas a amizade,entre humano e canino,

foi muito invejada pelo destino,

pois a cadela,aos poucos adoecia.

Ja quase nada se alimentava,

andar comigo pelas ruas,recusava,

so ficando a dormir,noite e dia.

Ao me ver,grande esforço fazia,

querendo me mostrar alegria,

o que muito pouco aconteceu.

Numa tarde de densa serração

foi despedaçado meu coração,

a minha cadelinha...Morreu...

CONTINUA...

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 13/08/2007
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