Poesia Inacabada
Tão sublime que se aventura,
Na procura dos lábios seus...
Buscando um pouco mais que ternura,
Pois quem te deseja, sou eu...
Tão ardente, que se desfigura,
Não sabendo se ri, ou se chora...
Mas reconhece a estranha loucura,
E os desejos a que se entrega agora...
Assim, vou romper a madrugada,
E sem lhe falar nada...
Voarei nas suas asas de paixão...
E serás descrita em meu coração,
Que és minha bem aventurada,
Nesta poesia inacabada...
Em Homenagem a Goretidias
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