A VELA VERMELHA

Matracando as coisas em casa

E olhando o vermelho da brasa

Da lenha que queima na lareira

Eu sinto um roçar de perna

O que provoca uma vontade eterna

De ver quem é a roçadeira

E vejo que é uma perna feminina

Da que ainda pode se chamar menina

Porque está buscando travessuras

E a coisa deve de esquentar

E então eu pulo para abraçar

Levando a sedução às alturas

E aí que quero porque estou gostando

A vela vermelha, o pavio queimando

E ali mesmo no chão naquela esteira

Dois corpos ao ápice da sedução

Foi uma sena explícita de paixão

Numa noite de luar de quinta feira!

Escrito as 20:16 hrs., de 13/07/2017 por

Nelson Ricardo

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 13/07/2017
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