O POEMAR ÂMBAR

Ó Por pensar que nos teus olhos

Os teus seios a Flor

De delicadeza inspiração Cor

Vou voar neste imaginar Livre

E deixe que o tempo Vive

Pois desenhar tua sacralidade meu Risco

Os mesmos sonhos ti Vivo

E de mergulhar no sedoso Visgo

Todo atirado de gozo e felicidade é meu Crivo

Como palhaço solitário num Circo

Acorda minha onírica Alma

Onírico que engole e Atola

Antes morrer sem em mim Demora

Bebo o sangue de vinhos misturados com cristalina Água

Somente transas a sede de teu ego afoga-me

A tempestade no teu corpo viril Calma

Engole o orgulho de tua paixão Ó ilude-me Ó Tarda

Enveredando na miragem de Drogas

Não queira a vida de ordinário ser triste Sim

Isso é apunhalada no Rim

De cantar a loucura meu Fim

Acordem as fadas e os duendes sorte no Amor

Esse é teu viver esse é teu Dano

Por escrever sangria de Insano

Todos perdem só moças há Ganho

Eu no teu corpo ilusões com cheiro de Goiaba

Esta tua introspecção não mais Sonhava

Apenas carinhosos anjos mel à mim me Davam

Como arroz e pobre Feijão

Tudo no mundo não explica cruéis Ilusão

Há vida e Quimeras de Sedução

Na noite de eterno eclipse de praga da Paixão

Por ver no escondido dos Olhos

Me faço poeta rude e Tolo

Na América donde tanto existe Orgulho

Os poderosos devoram estrelas e Nuvem

Me escondo como rapaz ferido na Bruma

O teu corpo nu muito Sonhava

Caminha bardo eles sempre neste meu ditar Caminhavam

E sorte do plebeu Aclamava

Salve a órfão e machucada Rosa

Que delírios minha mente emanava Ó Senhora

Ó virgem de divindade pueril Dengosa

Os sonhos da loucura são Verdes

Ó moça dance se alegre Ó Enseje

Ó enseje ó nas trevas me Deseje

Com docilidade o gosto da Maçã

Perigoso é o humilhar-se nas Cãs

Sorte poeta não tem, evapora tudo, és em ti canção Vã

Num abençoar de santos meu Afã

Dizer um adeus dizer-te Não

Fresco decreto de Capim

Onde as formigas e Andorinhas

Deus desenhou Meninas

Pingou mitos e Lendas

Que o fogo da idiotice queima o ódio em Lenha

Salmos cantam o Cordeiro Venha

Imagine luares de citrica Laranja

Fazemos sexo com mortais Anjas

Corre e se precipita nos Sonhos

Arrepiado de medrosos Montros

Suba ao fim dos Montes

E fume e se jogue num Depois

Brinque de historiador do tempo nos Lençóis

Mastigue a erva como os ratos Roem

Na mítica de teus seios tudo Destrói

Ó a leucemia de pecar Dói

Feito estraçalhar Sóis

Que se escondem em rude Noz

Eu neste escrever ouço tua Voz

Brancura de imortal Mulher

Feita do fogo num nazista Atelier

Eu sei que em mim por si mesmo um arfar Serei

Imaginar que em ti morte Pensei

Mulher feita da brasa do Fogo

Que vislumbra o Oceano no Horto

Chorando o rei Morto

As maçãs do rosto um pecado de ti Malicioso

Por imperfeição de belo Defeituoso

Essa história é esquizofrênico Poema

De câncer sem Lenda

Por sedução sem Senda

Morre um tal escrivão meu Poema

Diga as donzelas meu Adeus

Donde as sombras em Deus

Morre os príncipes dos Céus

Morreu és soneto por Ser Réu

Que atiça letras do Diabo Pois a magia o Poema trava

Este é meu horroroso Dilema

Viver de comer flores ou engravidar eleita Selena...

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 12/07/2017
Código do texto: T6052920
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