O sonho teu... Lírias do celestial
(...) O meu Deus é Jesus
Com paixão morreu na Cruz
Com fortaleza é o Amor
Nos corações muita Dor
Na alma um poderoso Desejo
No espírito um louco Ensejo
É fardo de ti em mim um Sangue
Por coragem de mística Lânguido
Nas trevas de espinhos e Sombras
Se afogando nas Ondas
Por vergonha ou tua Força
Por degolar a vida de um existir de Corça
Tenho nutrida na alma Fé
Isso é que o mundo não Quer
Vou voar feito perdido Pássaro
E dá minha vida no filosofar de Assalto
Na madrugada ruge o Leão
E essa derrota é mera Decepção
Porquanto em ti muitas Chagas
Com adagas e laminadas Marcas
Consumido no porão de Fogo
Bendito por um cego Ogro
Jamais Deus abandonará crianças... Nunca
Eu perdido quem me Julga
Se neste escrever nos olhos teus o Sol
Guiando ao precipício teu e nosso Farol
As letras ardem num Mau
Que deuses zombam por Tal
Onde haverá uma linda Música
Com nudez de pureza Rústica
Sendo eu protestante meu Jesus
Que amores celestiais na Cruz
Tudo finda na angústia menos os Sonhos
Por imaginar-me meus Danos
A bala mata mais rápido que mil Espada
Por mergulhar em tua reles Maldade
Meu Inferno
Meu Inferno
... Meu Inferno Ó salve
Existência poética de forte Fel
Não existe demônios no Céu
Não mate os inocentes em ser Cruel
É lindo é revolução de um pobre Fantástico
Tudo nos roubos é Trágico
Olhe bem a humilde Formiga
Não pense mais ser Menina
O universo fez tudo Lindo
Paraíso... Paraíso... Paraíso... Deus és inefável nas minhas ingênuas e solidões de rimas. (...)