ETERNO ATÉ MORRER...
Tem amor que se estrutura em vigas de orvalho.
É como se o brilho da lua fosse o canto da noite;
e o cantar dos passarinhos fosse o fulgor do luar.
É tudo solto, dúbio, potente, livre, e, ainda é amor...
Tem amor que tritura, pesa e só se segura na poesia.
Tem amor que extrai uma parte do peito e ainda dura.
Tem amor que surge para ser eterno, eterno até morrer!