MEMÓRIA DE UM LOUCO
Quando de ponta de pé ela ficava,
E tu aos seus lábios beijavas,
Apertava-lhe sobre o peito,
E se aconchegavam.
Era um corresponder tão fingido,
De momentos divididos,
Um acariciar atrevido,
Que por um instante se davam.
Pareciam verdadeiros de sentimentos,
Que não passava daquele tempo,
Era tu, um fascinante,
Um louco tão deslumbrante.
Que parecia sinceramente,
Ter mudado o pensamento,
Vinha à despedida,
E tudo foi apenas um vento,
Que passou para refrescar o momento.
Chega a hora da despedida,
Novamente tudo apaga da memória,
Era uma nova história,
Que novamente terminava.