DEIXA QUE EU TE DEVORE
Mata a minha sede,
Sede da tua boca,
Boca que me cede
Isto é vontade pouca.
Deixa que eu te devore
Aceita a minha fome
Não ignore
O desejo que me consome.
Deixa o teu corpo ser meu abrigo
E que nele muitas noites eu padeça
Aceita o que eu te digo
E que nele eu anoiteça e amanheça.