VULCÃO
Quando a vejo,
tão linda e sorridente,
sinto um forte desejo,
por possuí-la, tão ardente,
qual a um vulcão
que deixa suas lavas,
espalhadas pelo chão.
Porém, perco a fala
e nesse exato momento,
minha voz se cala,
enquanto meu pensamento,
voa livre como um sonho,
por caminhos tão errantes,
entre os versos que componho,
por vê-la de mim, distante.
Assim, minha vida, vou seguindo,
com esta dor inflamada.
Pois nem mesmo dormindo,
eu a esqueço, ó minha amada.
Nova Serrana (MG), 06 de agosto de 2006.