VULCÃO

Quando a vejo,

tão linda e sorridente,

sinto um forte desejo,

por possuí-la, tão ardente,

qual a um vulcão

que deixa suas lavas,

espalhadas pelo chão.

Porém, perco a fala

e nesse exato momento,

minha voz se cala,

enquanto meu pensamento,

voa livre como um sonho,

por caminhos tão errantes,

entre os versos que componho,

por vê-la de mim, distante.

Assim, minha vida, vou seguindo,

com esta dor inflamada.

Pois nem mesmo dormindo,

eu a esqueço, ó minha amada.

Nova Serrana (MG), 06 de agosto de 2006.

Tadeu Lobo
Enviado por Tadeu Lobo em 07/07/2017
Código do texto: T6048265
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